Ao longo dos anos, têm sido publicados inúmeros relatos de trips de mescalina e LSD, mas nenhum consegue rivalizar com a descrição pelo punho de Huxley do horizonte alucinatório que ele viu expandir-se diante dos seus olhos. As barreiras que lhe cercavam o espírito tombaram por fim, revelando à sua mente egocêntrica e materialista os prodígios da existência.
J. G. BALLARD
Numa radiosa manhã de Maio, em 1953, Aldous Huxley tomou pela primeira vez quatro décimos de grama de mescalina, dissolvidos em meio copo de água, sentou-se e aguardou os seus efeitos. Pouco depois, tudo o que o rodeava se transformou. Eis a génese de As Portas da Percepção (1954), um dos textos mais inspiradores para a contracultura americana dos anos 60. Registo minucioso de alterações sensoriais e ensaio filosófico que aborda os efeitos libertadores desta substância alucinogénica, é uma obra visionária sobre o funcionamento da mente e o desejo de transcendência do ser humano. Esta edição inclui ainda Céu e Inferno (1956), que explora a história e a índole de experiências transcendentais.
- TÍTULO ORIGINAL The Doors of Perception
- TRADUÇÃO Paulo Faria
- 1.ª EDIÇÃO 2013
- PÁGINAS 168
- ISBN 978-972-608-243-9
- EDITORA Antígona
# As Portas da Percepção, ALDOUS HUXLEY, ISBN 9789726082439
As Portas da Percepção - ALDOUS HUXLEY
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