Este livro destaca o real significado do anticiganismo, como variante específica do racismo no seio do capitalismo. A tese central que a autora expõe neste ensaio consiste na ideia de que o cigano se situa desde sempre no exterior da lei e, por isso, representa a sua matriz inadmitida, não sendo a exclusão e a idealização romântica senão as duas faces da mesma moeda racista. «O desprezo pelo cigano é testemunha de uma forma, nada despicienda, do medo da despromoção na escala social, como estado de espírito fundamental e ubíquo no capitalismo», assevera a autora.
Roswitha Scholz nasceu em 1959 e vive em Nuremberga. Estudou Pedagogia Social. Próxima das ideias de Robert Kurz, co-fundador das revistas Krisis e Exit!, foi também redactora destas, colaborando ainda hoje activamente na Exit!. Escreve regularmente em publicações de língua alemã. É autora de Das Geschlecht des Kapitalismus (O Sexo do Capitalismo, 2000) e de Differenzen der Krise – Krise der Differenzen (Diferenças da Crise – Crise das Diferenças, 2005).
- TRADUÇÃO Boaventura Antunes, Lumir Nahodil e Virgínia Freitas
- 1.ª EDIÇÃO 2014
- PÁGINAS 112
- ISBN 978-972-608-250-7
Homo Sacer e os Ciganos - Roswitha Scholz
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